Desde 2008 a britânica Wired Productions constrói reputação como uma editora independente “movida a paixão”. Com sede em Watford (Reino Unido), começou produzindo jogos com periféricos para Wii (We Sing, Kart Racer) e, em 2013, deu o salto para publishing multiplataforma, ultrapassando a marca de 100 títulos lançados . Hoje, seu catálogo mescla narrativas autorais, simulações excêntricas e agora experiências VR — território em que aposta forte com DIG VR, coprodução com o estúdio Just Add Water.

📜 Linha do tempo resumida
Ano | Marco chave | Destaque |
---|---|---|
2008 | Fundação por Leo Zullo & Neil Broadhead | Foco em produção musical e party games. |
2013 | Transição para editora global | Distribuição física & digital multiplataforma. |
2016 | We Sing Productions com Nordic Games | Expansão de IP licenciada. |
2020–2024 | Apostas “premium indie” | Martha is Dead, The Falconeer Chronicles, Karma: The Dark World. |
2023 | Anúncio de braço VR | Parceria com Just Add Water para criar DIG VR. |
2025 | Lançamento de DIG VR para Quest, PS VR2 e SteamVR | Primeiro sucesso VR da publisher. |
A estratégia é clara: curadoria autoral, tiragens físicas de colecionador (Black Label) e suporte agressivo a marketing social — “Wired Direct”, showcases proprietários que apresentam novos projetos a cada temporada .
🎮 Portfólio em foco: diversidade indie
Wired equilibra estilos distintos que reforçam sua identidade:
- Terror psicológico – Karma: The Dark World (recorde interno de vendas em 2025)
- Simulação despojada – Hotel Architect em Early Access (maio 2025)
- Ação aérea – Bulwark: Falconeer Chronicles (Tomas Sala)
- Esportes – Pool Nation (física realista de sinuca)
Essa diversidade ancorou um pipeline robusto que agora inclui projetos de VR e AR.
🚜 DIG VR — a escavadeira definitiva em realidade virtual
1. Visão geral
Desenvolvido pela veterana Just Add Water e publicado pela Wired, DIG VR coloca o jogador na cabine de escavadeiras de tamanhos variados na pitoresca cidade de Diglington. O estúdio define como “light sim com tempero arcade”: controles autênticos via gatilhos, mas objetivos rápidos, desde cavar fundações até missões excêntricas como desenterrar tesouros vikings. Wired Productions
2. Modo Carreira & Dig FM
Começa-se com miniescavadeira e contratos simples; ao lucrar, compra-se máquinas maiores, desbloqueia-se anexos hidráulicos e personalizações estéticas. Uma rádio in-game — DIG FM — toca faixas licenciadas e podcasts fictícios; atualização gratuita de dezembro adicionou duas novas estações e leaderboards online .
3. Multiplayer cooperativo
Suporta co-op online para dois: um opera lança e caçamba; outro dirige e estabiliza. A sincronia cross-play funciona entre Quest, PS VR2 e Steam.
4. Controles & feedback
- Quest 3 / Touch+ – vibrações de pistões, ruídos spatial audio.
- PS VR2 – gatilhos adaptativos simulam resistência hidráulica; foveated rendering mantém 90 Hz.
- PC VR – opcional DLSS e suporte a cockpits 6-dof; streamers ativam “Streamer Cam” 3ª pessoa.
5. Conteúdo pós-lançamento
Roadmap promete modo Time Trial Excavation, skins sazonais e suporte a mods de cabine no Steam Workshop no Q4 2025.
💰 Case de marketing diferenciado
Wired celebrou o lançamento com a Collector’s Edition mais cara do mundo: duas escavadeiras JCB reais, dois Meta Quest 3 e o jogo, por £500 000 . Resultado? Mídia global e trend no X/Twitter (#DIGVR). A estratégia mostra como experiências físicas podem alavancar visibilidade de títulos VR.
🌍 Por que DIG VR eleva o selo Wired?
- Sinergia de marca – reforça o posicionamento “indie premium” em um nicho (simulação casual) pouco explorado em VR.
- Tecnologia escalável – pipeline fotogrametria + low-poly estilizado garante desempenho bom desde Quest 2 até PCVR high-end.
- Comunidade engajada – Discord oficial ultrapassou 40 k membros trocando mods de decalque.
- Monetização ética – DLCs cosméticos, todos os mapas e modos gratuitos.
🚀 Próximos passos da Wired na realidade virtual
A página Wired Direct de abril revelou “novo projeto VR íntimo e pessoal” em parceria com LKA (de Martha is Dead). Embora sem título, indica que VR não é exceção pontual, mas pilar futuro da publisher.
Além disso, Leo Zullo declarou que o estúdio avalia Apple Vision Pro para DIG VR se “o mercado justificar” — sinal de ambição multi-ECOS gigantes.
✨ Um publisher, muitos mundos
De jogos de karaokê com microfone USB a escavadeiras de £500 k, a trajetória da Wired Productions comprova versatilidade e ousadia. O sucesso inicial de DIG VR — em múltiplas lojas e headsets — sugere que a editora encontrou ouro no canteiro de obras da realidade virtual. Para jogadores, significa mais experiências diferenciadas; para desenvolvedores VR, um parceiro que entende marketing disruptivo e curadoria autoral. Prepare o capacete: a Wired pretende cavar ainda mais fundo nos próximos anos! 🛠️🚜
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